quinta-feira, 8 de setembro de 2011

only one who knows

Ninguém consegue um sorriso me chamando de bonita, com a naturalidade que você faz e como ninguém mais consegue me chamar assim e não soar tão ‘não’ certo, como se você fosse o único que pudesse me chamar assim. E como você me conta coisas que ninguém deveria saber, mas você insiste em me contar e depois me atormenta com frases ‘não conta pra ninguém, hein?’ ou ‘apaga isso’, da mesma maneira que eu te conto coisas que nem mesmo meu psicólogo sabe ou saberá. E o fato de eu me preocupar tanto com você, a ponto de te stalkear quase todos os dias. E sentir sua falta quando você some e odiar as férias porque é quando nós menos nos falamos. E o fato de você morar longe e eu quase nunca poder te olhar nos olhos, ou te abraçar, ou te tocar (porque eu tenho essa mania de conversar tocando nas pessoas, como se fosse pra senti-las mais em mim), ou ouvir sua voz e a maneira como seus lábios se mexem quando fala comigo. E o fato da gente acreditar na nossa amizade, ignorando todas as atrações, sentimentos e vontades.

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